Nesta semana, o ministro Dias Toffoli assumirá a presidência do STF e do CNJ. Em seu discurso, que já está pronto, Toffoli ressaltará que, para atravessar a crise, o Brasil deve saber coordenar suas diferenças.
De acordo com o jornal Valor Econômico, o ministro pretende fortalecer a harmonia entre os poderes e os próprios ministros da Corte, após os sucessivos desgastes nos últimos meses. Toffoli também pretende adotar um perfil diplomático e conciliador para incentivar as boas relações interpessoais entre os colegas.
Ainda segundo o jornal, Toffoli quer investir em uma pauta comum entre Legislativo, Executivo e Judiciário criando uma coordenadoria no CNJ para diagnosticá-las, estimar as cifras e agilizar procedimentos de conciliação para destravar o que está parado, como por exemplo, obras de infraestrutura empacadas há anos no país por força de decisões judiciais.
Mirian Queiroz, diretora da Câmara de Conciliação e Mediação Vamos Conciliar, explica que a conciliação e a mediação são meios alternativos que crescem a cada dia e os incentivos de autoridades só confirmam que o melhor caminho é sempre o acordo.
"A sociedade precisa entender e se adaptar aos meios alternativos de solução de conflitos. Mudar toda uma cultura não é tarefa fácil e nem rápida, mas estamos caminhando para tornar possível."
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