Durante sessão plenária nesta quinta-feira, 22, o julgamento da ADIn 6.887, que questiona leis estaduais responsáveis por transformar o antigo cargo de motorista do TCE/SP no cargo em comissão de Assessor de Transporte e Segurança, foi palco de momento bem-humorado protagonizado pelo ministro Flávio Dino, que fez um trocadilho com o termo “direção” ao comentar o caso.
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A ação, proposta pela Procuradoria-Geral da República, contesta a mudança do cargo de motorista para cargo comissionado, restrito às funções de direção, chefia ou assessoramento, segundo à Constituição.
Ao comentar o caso, Dino fez um trocadilho com o termo "direção" ao refletir sobre a natureza da função:
“Apesar de parecer uma situação em que há uma contradição, uma vez que motorista, embora dirija, não é um cargo de direção...”
Em resposta, a ministra Cármen Lúcia entrou no clima: “Embora haja quem ache que ele é da classe dirigente na hora que ele dirige um carro, né?”
O momento arrancou risos dos presentes, e Dino completou:
“Mas desses eu não tenho medo, não. Eu tenho medo dos que são da classe dirigente e não sabem dirigir nada.”
Confira:
- Processo: ADIn 6.887