Baú migalheiro
Há 121 anos, no dia 30 de outubro de 1886, faleceu repentinamente em plena sessão do Tribunal o conselheiro Antonio Francisco de Azevedo, ministro do Supremo Tribunal de Justiça, e antigo desembargador da Relação da Côrte.
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Antonio Francisco de Azevedo
Em decreto de 7 de março de 1844, foi nomeado Juiz Municipal e de Órfãos do termo de Sorocaba, sendo removido para idêntico cargo da cidade de São Paulo e da vila de Santo Amaro, em decreto de 23 de setembro de 1847. Foi nomeado Juiz de Direito da 5ª comarca da província de São Paulo, por decreto de 6 de agosto de 1847.
Por decreto de 28 de setembro de 1854, passou a servir na comarca de Paranaguá, desmembrada da de Curitiba pela lei provincial de 26 de julho de 1854.
Foi removido no mesmo lugar para as comarcas de Piratini — decreto de 20 de setembro de 1855; Resende — decreto de 6 de dezembro seguinte; Rio Grande — decreto de 10 de agosto de 1861; e 2ª Vara Criminal da Corte do Rio de Janeiro, em decreto de 10 de março de 1864.
Em decreto de 18 de fevereiro de 1865, foi nomeado Desembargador da Relação da Corte, onde exerceu suas funções durante dez anos, até ser nomeado Ministro do Supremo Tribunal de Justiça, em decreto de 29 de agosto de 1885, preenchendo a vaga ocorrida com o falecimento de Manoel José de Freitas Travassos; tomou posse em 2 do mês seguinte.
Foi agraciado com o título do Conselho, em decreto de 24 de outubro de 1885.
O Conselheiro Antonio Francisco de Azevedo faleceu repentinamente, em plena sessão do tribunal, no dia 30 de outubro de 1886, sendo sepultado no Cemitério de Maruí, em Niterói.
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