Cases de sucesso: Como um bom Business Plan fez a diferença na aprovação do visto americano
Com um Business Plan estratégico e personalizado, profissionais e investidores aumentam suas chances de obter vistos como EB-2 NIW, EB-5 e L-1.
quarta-feira, 9 de julho de 2025
Atualizado em 8 de julho de 2025 14:15
Em processos imigratórios como o EB-2 NIW, EB-5 e L-1, o Business Plan é mais do que um simples requisito: é um documento decisivo.
Um plano bem feito pode transformar um perfil técnico em um projeto de interesse nacional. Por outro lado, um plano genérico pode colocar tudo a perder, mesmo com um bom currículo.
Neste artigo, destacamos três exemplos reais (com dados adaptados por sigilo profissional) que demonstram como um Business Plan personalizado e alinhado aos critérios da USCIS fez toda a diferença.
1. Cientista brasileiro da área biomédica - EB-2 NIW
Com doutorado e pesquisas publicadas, o candidato desejava atuar nos EUA com projetos de prevenção a doenças negligenciadas.
O currículo era excelente, mas havia dificuldade em demonstrar o impacto nacional futuro.
A solução foi construir um Professional Plan que detalhava o histórico acadêmico e, em conjunto, um Business Plan com propostas de atuação como consultor independente, parcerias com universidades americanas e um cronograma de projetos nos primeiros 36 meses.
Resultado: visto aprovado sem RFE. O plano deu forma concreta àquilo que antes era apenas potencial.
2. Investidor do setor de alimentos - EB-5
Um empresário do ramo de franquias queria expandir sua operação para a Flórida. O desafio era comprovar a geração de empregos e a viabilidade econômica.
O Business Plan desenvolvido apresentou:
- Modelo de franquia já testado;
- Estimativas de contratação (12 funcionários em dois anos);
- Estudo de mercado na região;
- Cronograma de execução em 4 fases.
A análise foi reforçada por documentos contábeis e projeções financeiras feitas sob supervisão jurídica.
Resultado: visto EB-5 aprovado em 11 meses.
3. Engenheira ambiental - EB-2 NIW com foco em sustentabilidade
Atuando com projetos de reuso de água em áreas secas, a profissional brasileira não tinha empresa própria, mas desejava prestar serviços nos EUA.
O Business Plan detalhou:
- Criação de consultoria em impacto ambiental;
- Atuação junto a municípios americanos com problemas hídricos;
- Adequação do projeto às políticas públicas do governo americano;
- Benefício social e ambiental de médio e longo prazo.
Resultado: green card aprovado com base no interesse nacional.
O que esses casos têm em comum?
- Planos feitos sob medida;
- Clareza dos objetivos;
- Adequação rigorosa às exigências da USCIS;
- Alinhamento entre a trajetória profissional e os projetos futuros.
Lição para quem deseja imigrar
O plano precisa mostrar que o projeto é real, relevante e executável. E isso só se consegue com conhecimento técnico, jurídico e estratégico.
O Business Plan deve ser elaborado com base em evidências concretas, linguagem adequada ao público da imigração e foco nos impactos econômicos, sociais ou científicos que o projeto trará aos EUA.
Casos de sucesso não acontecem por sorte. Eles são construídos com preparo, consistência e um bom plano.
Ricardo Fernandes
Professor, Escritor, Pesquisador, Palestrante, Policial Miltiar da Reserva. É Advogado Especialista em Concurso Público, Direito da PCD, Direito Internacional. Direito Processual Civil, Administrativo
Thomaz Gouveia Leite Fernandes
Estagiário Horizon Hi Scholl - OCPS



