dr. Pintassilgo

Morro Agudo


 

Breves férias e aqui estou, diletos migalheiros, em mais um voo pelas comarcas deste Brasil, com trabalho árduo e arguto para desvendar o Judiciário de todos os cantos.

Desta vez, na pacata Morro Agudo, interior de SP.

Chego à cidade e, daqui de cima, vislumbro fileiras de coqueiros a demarcar os caminhos da comarca. As folhas da cana-de-açúcar compõe a paisagem, iluminada pelos raios do sol que cortam o céu azul da cidade hospitaleira, “que acolhe de coração”.

Desviando os olhos da paisagem, pois já imagino o amado Diretor a repreender-me pelas divagações, percorro ruas e avenidas tranquilas até me deparar com algo inusitado.

Um baú.

Sim, caro leitor: a cidade abriga um singelo baú. O que será que ele esconde? Segredos de justiça? Histórias perdidas? Tesouros inimagináveis?

Muito mais do que isso: sonhos e desejos. Eis o que guarda o precioso objeto.

A revelação precisa dos anseios dos cidadãos morro-agudenses será em 6 de janeiro de 2035.

Parece longe, mas eu bem sei como o tempo voa. Não tenho pressa. Quando o dia chegar, lá estarei.

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