dr. Pintassilgo

Santo André

Denominações anteriores: Santo André da Borda do Campo


Fundadores: João Ramalho e sua esposa Bartira, filha do cacique Tibiriçá.

Data da Fundação: 8 de abril de 1553

Santo André tem uma história estreitamente ligada aos primórdios da colonização de São Paulo. Após a descoberta do Brasil, numerosas foram as expedições que chegavam à nova terra, procedentes de Portugal e Espanha. Em uma delas vinham João Ramalho e Antônio Rodrigues.

Quando em 1532, Martim Afonso de Souza iniciou a colonização da Capitania de São Vicente, já encontrou João Ramalho, que foi ao litoral para recebê-lo acompanhado de mamelucos. Fundada São Vicente, Martim Afonso, instado por João Ramalho transpôs a serra para fundar outro povoado, sendo então criada a vila de Santo André da Borda do Campo que, por sua posição geográfica teve papel preponderante no desenvolvimento do território paulista. Situada entre São Paulo e as matas da serra do Mar, a região era atravessada pelo caminho primitivo dos índios, o qual atingia o ponto mais favorável para transpor a serra e chegar ao litoral.

Em 1549, foi ereta uma capela e aí rezada a primeira missa, no povoado de Santo André.

No ano de 1552, o povoado já estava elevado a vila. Porém, é no ano de 1553 que inicia a vida municipal do núcleo andreense e no dia 8 de abril do aludido ano, foi oficialmente proclamada a fundação da vila de Santo André da Borda do Campo.

Em 1558 governava a vila, como Alcaide-mor, João Ramalho.

Em 1560, em conseqüência das rivalidades entre os Padres Jesuítas, fundadores de Piratininga e João Ramalho, fundador de Santo André, deliberou Mem de Sá, então Governador Geral do Brasil, extinguir o povoado ramalhense, transferindo seus moradores para os campos de Piratininga, junto ao Pátio do Colégio, onde é levantado o pelourinho andreense. Em São Paulo de Piratininga se prolonga e se projeta a vida social, econômica e administrativa da vila desaparecida. Centralizam-se no altiplano os colonizadores, com João Ramalho à frente, eleito primeiro Capitão-mor da Vila de São Paulo de Piratininga.

Durante muitos anos, permaneceu Santo André da Borda do Campo, em completo abandono, mas os itinerantes que faziam a jornada através da estrada do mar, sob a orientação do paulista Antônio Pires Santiago, edificaram a 2 de dezembro de 1735, em território de Piratininga, uma pequena capela sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição da Boa Viagem, onde faziam suas paradas para erguerem preces à Santa de sua devoção.

Ao redor da capela começaram a se concentrar numerosos habitantes e em 1º de dezembro de 1805, atendendo ao pedido do Capitão-General Antonio José de França e Horta, o Bispo Diocesano D. Matheus de Abreu Pereira deu curato à capela.

Vários anos decorreram sem que houvesse fato algum digno de nota no Bairro até que, em 23 de outubro de 1812, o marquês de Alegrete elevou a localidade a freguesia, dando-lhe o nome de São Bernardo em homenagem a uma antiga fazenda aí existente.

Com a passagem da Estrada de Ferro São Paulo Railway a uma distância de cerca de 8 quilômetros da freguesia, foram construídas as seguintes paradas de trens: São Caetano, São Bernardo, Pilar (atual Mauá) Ribeirão Pires, Rio Grande, Campo Grande e Alto da Serra (atual Paranapiacaba), as quais contribuíram, de maneira notável, para o progresso desses povoados dependentes de são Bernardo.

Pela Lei nº38, de 12 de março de 1889, São Bernardo foi elevado à município, com a sede na vila do mesmo nome, cuja instalação se deu a 2 de maio de 1890. Ao novo município foram incorporados os seguintes distritos: Ribeirão Pires, pela Lei nº401, de 22-6-1896; Paranapiacaba, pela Lei nº1098, de 5-11-1907; Santo André, pela Lei número 1222-A, de 14-12-1910; São Caetano, pela Lei número 1512, de 4-12-1916; e Mauá, pelo Decreto nº6780 de 18-10-1934.

O município de São Bernardo, nasceu nas imediações do próprio local da antiga Vila de Santo André da Borda do Campo, extinta em 1560, por Mem de Sá.

Em 30 de novembro de 1938, pelo Decreto nº9775 passou o município a denominar-se Santo André, atendendo a origem histórica, com as seguintes confrontações: São Paulo, Mogi das Cruzes e São Vicente.

Com a nova denominação, foi o distrito de paz de São Caetano incorporado ao de santo André, que ficou dividido em 2 zonas (1ª e 2ª); além disso, a sede municipal foi transferida de São Bernardo para Santo André, em virtude de estarem aí instaladas as repartições públicas, federais e estaduais e institutos de previdência, bem como localizadas as maiores indústrias do município, além da grande densidade de população. Pertencente à comarca de São Paulo, o município de Santo André ficou constituído dos seguintes distritos: Santo André (1ª e 2ª zona) – sede municipal São Bernardo, Ribeirão Pires, Mauá e Paranapiacaba.

Em 1944, de acordo com a nova divisão territorial, o distrito de São Bernardo foi elevado à município, sob a denominação de são Bernardo do Campo.

Pela Lei nº 233, de 24-12-1948, São Caetano que figurava como 2ª zona de santo André, também foi elevado a município, sob a denominação de São Caetano do sul, reduzindo a área territorial de Santo André.

Com a emancipação de São Bernardo e São Caetano, santo André ficou com estes distritos: distrito de Santo André (sede) dividido em dois subdistritos – Santo André e Utinga, e os distritos de Ribeirão Pires, Mauá, Paranapiacaba.

Em 30 de dezembro de 1953, pela Lei nº 2456, de 1953, os distritos de Ribeirão Pires e Mauá foram elevados à categoria de Município. Mediante estes desmembramentos o Município ficou assim constituído, a partir de 1º de janeiro de 1954: distrito de Santo André (sede) dividido em dois subdistritos Santo André e Utinga, e o distrito de Paranapiacaba.

Em 18 de dezembro de 1953, pela Lei nº 2420, foi criada a comarca de Santo André, passando para a sua jurisdição os municípios de São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Ribeirão Pires e Mauá. A comarca, entretanto, sofreu sua primeira alteração pela Lei nº 2456, de 30 de dezembro de 1953, que criou as comarcas de são Bernardo do Campo e São Caetano do sul, continuando sob sua jurisdição apenas Ribeirão Pires e Mauá. Constitui a 156ª Zona Eleitoral do Estado.
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  • Origem do nome

Homenagem ao apóstolo Santo André.
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  • Personagens

Paschoalino Assumpção

Nascido no distrito de Paranapiacaba, município de Santo André a 8 de abril de 1917; durante dez anos foi telegrafista da Estrada de Ferro São Paulo Railway (hoje Rede Ferroviária Federal); por vinte e dois anos, funcionário da Caixa de Pensões dos Servidores Públicos Municipais de Santo André.

É coordenador do Grupo Independente de Pesquisadores da Memória do Grande ABC - GIPEM. É autor dos livros A História do Futebol em Santo André, editado em 1991 pela Prefeitura Municipal de Santo André, O Galo Preto da Vila Alzira, em 1996 e O Teatro Amador em Santo André (A Sociedade de Cultura Artística (SCASA) e o Teatro de Alumínio), no ano 2000.

André Domingos

O atleta André Domingos, nasceu em Santo André (SP), no dia 26 de novembro de 1972. Hoje, mora em Presidente Prudente e é considerado um grande atleta por já ter participado de duas Olimpíadas e por ter ganhado vários prêmios.

Compôs o quadro de atletas do Brasil nas Olimpíadas de Atlanta – ganhou medalha de bronze no revezamento 4X100 – e Sydney, conquistando medalha de prata na mesma categoria.

Entre as suas principais conquistas estam a medalha de ouro nos 100m e 200m no Sul-Americano de Bogotá – 99, medalha de ouro também no Pan-Americano de Winnipeg – 99 nos 200m, medalha de bronze nos 200m e prata no revezamento 4X100m no Pan de Santo Domingo – 2003, campeão brasileiro em 2003 nos 200m.
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  • Locais Históricos

Museu de Santo André Dr. Octaviano Gaiarsa

Uma das antigas edificações de Santo André, com construção iniciada em 1912 e que desde julho de 1914 abrigou o I Grupo Escolar da região do Grande ABC.

A escola funcionou nesse prédio até 1978, quando foi transferida para o Bairro Casa Branca em uma construção mais apropriada para as necessidades educativas atuais.

A partir de 1990, o Museu de Santo André passou a ocupar o prédio e vem,desde então, preocupando-se com a preservação desse patrimônio cultural que é tombado pelo Comdephaapasa – Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Cultural e pelo Condephaat – Conselho Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural.

O prédio faz parte de um conjunto de cerca de 170 escolas que foram construídas pelo governo do Estado de São Paulo, de 1890 a 1920. O prédio em formato de U, possui características de arquitetura eclética, com um alpendre que interliga as salas de exposição e que cria um agradável pátio interno. A planta desse prédio segue o padrão de Mogy Guassú, de 1910, e tem projeto do arquiteto Carlos Van Humbeck, com fachada de G.B. Maroni. O terreno para a construção foi uma doação de Clara Thon Fláquer e Secundino Domingues.

Casa da Palavra

Em 1919, quando o centro de Santo André era restrito a algumas ruas, vários lotes foram comprados pelo Banco de São Paulo como forma de investimento. Em 16 de março de 1920, Paulina Isabel de Queiróz, casada com Antonio Queiróz dos Santos, adquiriu desse Banco os lotes que compunham esse terreno.

A residência foi construída no final da década de 20 e se manteve como tal até 1938. A partir de então, ela foi arrendada pela Prefeitura Municipal de Santo André para ali instalar a Escola Profissional Mixta Secundária e a Seção de Puericultura. Eram os primeiros passos tanto para os cursos profissionalizantes como para o desenvolvimento de atividades relativas à saúde pública.

Mais tarde, em 1948, foi instalado o Serviço de Assistência Médico-Hospitalar e Pronto Socorro. Este se manteve até 1952, quando foi instalado o Gabinete do Prefeito Municipal.

Com a construção do Paço Municipal, em meados de 1968, o Gabinete do Prefeito foi transferido da Praça do Carmo. Antes disso, em 1964 o imóvel foi decretado de utilidade pública, com vistas à desapropriação. No entanto, apenas em 1971 o imóvel passou a ser um bem público.

Vários equipamentos públicos utilizaram esse espaço - Junta do Serviço Militar, União Cívica, Prossan. Em 6 de setembro de 1992 com a inauguração da Casa da Palavra o espaço foi por ela ocupada.

A Casa da Palavra - Residência de D.Paulina Isabel de Queiróz está tombada e protegida pelo COMDEPHAAPASA - Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico-Urbanístico e Paisagístico de Santo André, a partir de 11 de novembro de 1992. Essa ação significa mais uma forma de valorização desse espaço cultural.

Cine Teatro Carlos Gomes












Este cinema foi fundado em 21 de setembro de 1912 por Vicente Arnaldi, sendo sua primeira sede situada na esquina da Rua Cel. Oliveira Lima com Travessa Conde Arnaldi. Ele foi o primeiro cinema da cidade e o quinto do país.

No início dos anos 20, o Cine Teatro de Variedades Carlos Gomes passou a ser de propriedade de Francisco Masini e Arthur Gianotti, mantendo-se como gerente, Vicente Arnaldi.

No dia 25 de agosto de 1925 o cinema transferiu-se para sua nova sede localizada à rua Senador Fláquer, 110. O construtor foi Arthur Boschetti e o prédio possuía características arquitetônicas neoclássicas. A capacidade de público era de 800 pessoas, divididas entre a platéia e as frisas que acompanhavam toda a lateral do cinema.

No interior do cinema desenvolviam-se várias atividades: bailes carnavalescos, apresentações musicais, de teatro e cinema. No mezanino estava instalado o Clube Atlético Rhodia, que também desenvolvia atividades para seus sócios.

Inicialmente cinema mudo, onde a pianista acompanhava a trama. Mais tarde, algumas sessões ficaram famosas: às sextas-feiras a sessão "Amendoim", com predominância de público masculino que se equipava de pacotes de amendoim e pipocas para assistir a filmes de faroeste; às terças e quintas-feiras eram realizadas as sessões "das Moças", onde estas não pagavam. Ali eram apresentados filmes românticos.

À frente do prédio havia um coreto, onde bandas se apresentavam Ali próximo estava o Parque de diversões Gibimba e o terreno em que os circos montavam sua lonas. O mais assíduo era o Circo Soares.

A construção do cinema trouxe à Rua Senador Fláquer, ou do Theatro como era chamada nessa época, um maior fluxo de pessoas e, com isso, bares e restaurantes se instalaram. Além disso, ali concentrava-se o "vai-vem", onde moças e rapazes buscavam seus pares, nos passeios que iam até a Rua Cel. Oliveira Lima.

Em 1947 foi feita a primeira reforma. As frisas foram eliminadas, foi construído o pullman - espécie de mezanino - para acomodar mais espectadores. Criou-se um sistema de iluminação e ventilação no teto, sob forma de estrela. O piso original foi substituído por tábuas de ipê. A fachada sofreu reformas, sendo construída uma marquise sustentada por colunas retangulares.

A atividade ficou mais restrita ao cinema, mas, mesmo assim, o espaço continuou sendo pólo cultural importante na cidade ao longo da década de 60. Em meados da década de 70 a decadência das salas de cinema também foi sentida pelo Cine Teatro Carlos Gomes que exibia, então, filmes pornográficos ou de baixa qualidade. Esta situação perdurou até 1987 quando foi fechado.

A pressão de movimentos populares criou o SOS Carlos Gomes, movimento da sociedade civil que lutava pela desapropriação do espaço pelo poder público e manutenção das atividades culturais.

Foram colhidas 23000 assinaturas de pessoas interessadas em recuperar o cinema. No entanto, apesar desse interesse, o prédio sofreu nova reforma. Em 1988 sua fachada foi totalmente destruída para abrigar no espaço frontal uma loja de tecidos e no local da platéia um estacionamento para veículos.

Em 1990 foi decretada a utilidade pública do imóvel e em 13 de agosto de 1991, com o processo de desapropriação, foram entregues as chaves e o prédio passou a ser de propriedade pública. Foi, então, realizada nova reforma para que o prédio pudesse ser utilizado como espaço cultural.

O Cine Teatro Carlos Gomes, a partir de 11 de novembro de 1992, está tombado e protegido pelo COMDEPHAAPASA - Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico-Urbanístico e Paisagístico de Santo André. Essa ação significa mais uma forma de valorização desse local que foi para várias gerações um espaço de fruição e de lazer.

Estação Ferroviária São Bernardo



A construção da estação foi basicamente o início da colonização do atual município de Santo André. Tinha o nome de São Bernardo, pois era um local desabitado, sendo a estação mais próxima do centro da freguesia de São Bernardo, na época, pertencente ao município de São Paulo. Aos poucos foi-se formando o núcleo em volta da estação.

O distrito, já com o nome de Santo André, foi criado em 1910, e em 1938 foi elevado a município. A estação, no entanto, continuou com o nome de São Bernardo até 1934. (Ademir Medici, 03/2003) Entre 1921 e 1932, funcionou ali a E. F. São Bernardo, com uma linha de bondes que levava o centro de São Bernardo até a estação, Aos poucos, a estação foi sendo transformada cada vez mais em estação de trens metropolitanos, com o crescimento da área metropolitana de São Paulo. Pela estação passava "o 'Cometa', com seu característico barulho do motor e buzina. O expresso de nove vagões de madeira puxados por uma 'Pimentinha'.

A estação de Santo André, no lado do 'Nosso Bar', sentido São Paulo, com duas plataformas. Uma rebaixada, onde paravam os expressos e Cometas, a outra, para os trens de subúrbios, com uma extensão de madeira, para acomodar a composição que fazia terminal em Santo André." (Wilson Lussari, 19/11/2004).

Em 1977, a estação velha foi demolida. Em 6/3/1979, foi inaugurada a estação nova (Revista Ferrovia nº.65, 1979). Em 1982, o bar que sobrou da antiga estação, preservado, estava ameaçado de demolição para que se colocasse a quarta linha e prolongar sua plataforma (Rev. Ferrovia, no. 83, de 1982). O bar acabou sendo definitivamente preservado como "Casa do Ferroviário" (O Estado de S. Paulo, 29/3/84). Em 1994, a estação passou a atender os trens da CPTM, e não atende os trens de passageiros para Santos há muito tempo, desativados que estes foram. Em 20/12/2002 foi colocado na estação o nome de Celso Daniel, prefeito assassinado alguns meses antes. Há até uma placa no local com os dizeres, mas nem a CPTM usa o nome.

Histórico da linha: A São Paulo Railway - SPR ou popularmente "Ingleza" - foi a primeira estrada de ferro construída em solo paulista. Construída entre 1862 e 1867 por investidores ingleses, tinha inicialmente como um de seus maiores acionistas o Barão de Mauá. Ligando Jundiaí a Santos, transportou durante muito anos - até a década de 30, quando a Sorocabana abriu a Mairinque-Santos - o café e outras mercadorias, além de passageiros de forma monopolística do interior para o porto, sendo um verdadeiro funil que atravessava a cidade de São Paulo de norte a sul.

Em 1946, com o final da concessão governamental, passou a pertencer à União sob o nome de E. F. Santos-Jundiaí (EFSJ). O nome pegou e é usado até hoje, embora nos anos 70 tenha passado a pertencer à REFESA, e, em 1997, tenha sido entregue à concessionária MRS, que hoje a controla. O tráfego de passageiros de longa distância terminou em 1997, mas o transporte entre Jundiaí e Paranapiacaba continua até hoje com as TUES dos trens metropolitanos.
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  • Curiosidades

Centro de Dança de Santo André

Em 2003, começou a funcionar o Centro de Dança no prédio do antigo Centro Comunitário Bela Vista I que, desde 2000, abriga atividades ligadas à linguagem de dança. No dia 29 de Novembro de 2003, o espaço foi oficialmente inaugurado como Centro de Dança de Santo André.

No Centro de Dança são realizadas várias atividades relacionadas à área de dança como cursos de formação, workshops e palestras. O espaço também mantém uma biblioteca/videoteca específica de dança e um Espaço Experimental para difusão de espetáculos do próprio Centro de Dança e convidados.

A partir de 2004, começa a funcionar neste espaço a ELD (Escola Livre de Dança), que privilegia a linguagem e a linha de pensamento da dança contemporânea, escolhida por ser acessível e integrativa, permitindo a adesão de um grande número de munícipes.

O Centro de Dança de Santo André é uma referência em formação, pesquisa e reflexão de dança. Atende diretamente cerca de 300 munícipes, além de indiretamente, toda a população, através de espetáculos, palestras e workshops.

Espetáculos já produzidos pelo Centro de Dança: Muribeca, Eternamente Elis, Boneca de Pano, Fragmentos de Um Sonho Acordado, Buraco no Asfalto e Sacilloteando, que se apresentaram em vários espaços de Santo André e outras cidades.

Estréia em Setembro de 2005, três solos e um trio, tendo alguns alunos da formação avançada da Escola Livre de Dança como criadores-intérpretes, com orientação de Carlos Martins e assistência de Luciana Nunes. Estes trabalhos compõem o primeiro espetáculo do GDC (Grupo de Dança Contemporânea).

Hino

"Santo André livre terra querida,
Forja ardente de amor e trabalho,
Em teu solo semeias a vida,
Em teus lares há pão e agasalho

Salve, salve, torrão andreense
Gigantesco viveiro industrial!
Teu formoso destino pertence
Aos que lutam por um ideal!

Três figuras de heróis bandeirantes:
Isabel, o cacique e o reinol
Constituíram os troncos gigantes
Das famílias paulistas de escol.

Se tu foste, no início, um castigo,
Hoje és benção dos céus sobre nós.
Santo André, o teu nome bendigo,berço e tumba de nossos avós.

Eia pois, a caminho da glória,
Santo André do herói quinhentista!
Tu serás para sempre na história,
marco zero da história paulista!"

Letra - Professor José Amaral Wagner
Música - Luiz Carlos da Fonseca e Castro

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