Operação Satiagraha 18/1/2010 Alexandre de Macedo Marques "O Migalhas está devendo aos advogados migalheiros - a maioria esmagadora dos leitores, presumo - a sentença do Des. César Ásfor Rocha. É a terceira vez, em curto espaço de tempo, que um Tribunal Superior diz ao titular da 6ª Vara Criminal Federal em S. Paulo um solene 'menas, menas...!' ativismo judiciário e mais respeito à liturgia sagrada processual. Menos jogadas para as arquibancadas da esquerda, que saúdam e o glorificam como 'juiz do povo', 'juiz do Brasil', e mais estrito respeito ao Código de Processo. Aliás o imbróglio 'Satiagraha', com os métodos investigatórios do delegado Protógenes, é um exemplar quase completo do ideal de 'justiça popular'. Citando Lênine: 'Porém, realmente lamentável, é o revolucionário que no momento da mais dura luta, respeita a inviolabilidade da lei. As leis possuem, em um período de transição apenas um significado provisório. E se uma lei entrava o desenvolvimento da revolução, ela deve ser abolida ou aprimorada.' (V Congresso dos Sovietes de Deputados, Operários, Soldados Camponeses e Combatentes do Exército Vermelho). Aqui levanto uma pergunta. Qual o significado revolucionário da mixórdia ideológica obrada pela sr. Vannuchi e asseclas tendo como desculpa tratar de Direitos Humanos? Está adiantado o processo revolucionário? A tática de corroer por dentro o 'Estado burguês' para implantar-se um paraíso socialista tipo Cuba ou a antiga Albânia? Para quem tiver curiosidade indico o site do PSTU, o partido troskista tropical. Vão encontrar lá uma matéria de encher a alma dos ativistas que escrevem na Internet e nas colunas dos leitores. Os mesmos que babando santificaram o juiz e o delegado do caso. Aliás o site é um delírio só." Envie sua Migalha