Exame da OAB

9/3/2010
Olavo Príncipe Credidio – OAB/SP 56.299

"Leio em Migalhas o comentário de Rotieh Machado Carvalho. Eu prestei exame. Há 30 anos. Logo o que disse o migalheiro não me atinge. Não fui um daqueles que se beneficiaram por ele não existir. Ingressei em concurso público também. Sou daqueles que penso que deveriam ser examinadores da OAB tão somente os que prestaram e não anularem exames que, na pior das hipóteses, aprovam aqueles que estudaram e não aqueles que fizeram cursos em faculdades de fins de semana, ou incapacitados para a profissão. Sou daqueles que acho que deveriam exigir de todos os bacharéis, de todas as matérias, haja vista essas faculdades que há por aí: fábricas de diplomas. A Educação é coisa séria, pelo menos no meu tempo era, haja vista que em Letras clássicas, na PUC, formamo-nos somente 8 de 40; e em Direito, na Braz Cubas, pouco mais de 80, de centenas. Hoje vejo milhares de formados e reprovados em provas de capacitação, por exemplo, em São Paulo. Para professores é preciso ter provas de acesso, por concurso publico, como houve no meu tempo, com remuneração condigna, não a que pretendem dar os atuais administradores, governadores e outros, políticos profissionais, para os quais nem deveríamos votar, e até expulsá-los da política. Atenciosamente,"

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