MT

31/3/2010
Olavo Príncipe Credidio – OAB/SP 56.299

"Sr. diretor, leio em Migalhas a nota "MT" (Migalhas 2.357 - 31/3/10). Eles 'data venia' sempre julgavam-se isentos de qualquer punição, a par de que o corporativismo e proteção muito contribuiu para eleger juízes, filhos, parentes e amigos de juízes, desembargadores etc. o que vemos diante das sentenças absurdas, que provam incapacidade para a função. Isto eu coloquei em meu livro 'A Justiça Não Só Tarda... Mas Também Falha'. Precisou uma atitude corajosa da então deputada Cobra Nogueira para criar o CNJ e pôr afinal o ponto nos is. Não tenho dúvidas de que ela, depois disso foi perseguida dentro de seu próprio Partido, o PSDB, tanto que não mais se candidatou; mas afinal conseguiu a formação do CNJ. Agora, que já percebemos que eles não são os deuses que se proclamavam, sujeitos aos erros, como todos seres humanos, por que o Congresso por proposta da OAB não cria os órgãos para verificar os maus julgamentos, órgãos formados de juristas-hermenutas-filólologos, a fim de propor não só a anulação de tais julgamentos espúrios, mas a punição dos maus julgadores, para termos um Judiciário lídimo e justiça na acepção da palavra? Atenciosamente,"

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