Artigo - Advocacia agredida

30/4/2010
Olavo Príncipe Credidio – OAB/SP 56.299

"Li o excelente artigo do dr. Antônio Claudio Mariz de Oliveira (Migalhas 2.376 - 29/4/10 - ""Advocacia agredida"" - clique aqui). Quanta verdade! Realmente na advocacia encontramos caminhos intransponíveis, até junto ao Judiciário, que não nos dá o devido respeito, agora: quem é o culpado? Sem dúvida é a ignorância e não é só a ignorância do povo; mas até de autoridades, a falta de compreensão do que seja justiça, na acepção da palavra. Ouvimos ontem, sobre uma Desembargadora dizendo: sabe com quem está falando? Será ela a culpada ou a interpretação que se dá às autoridades; o fato de aceitarmos tudo delas, sem representar, sem manifestarmos nosso descontentamento? Em meu livro A Justiça Não Só Tarda... Mas também falha, lançado há 4 anos, eu dispus: 'Judicialibus sententiis oboedire debes; non autem semprer assentire: errare humanum est, etiam iudices errant' (As sentenças judiciais deves obedecer, não, porém sempre concordar, errar é humano e os juízes também erram. Quis chamar a atenção de erros crassos cometidos pelo Judiciário e doei 4 livros a OAB, e tendo me permitido a protestar requerendo que a OAB crie órgãos que estude certas sentenças de todas as instâncias, quando reclamado por advogados; pois não pode haver justiça quando há erro de parte de juízes, erros crassos, visíveis. Até agora não recebi resposta aos meus anseios. Curvamo-nos ao poder do judiciário como se ele fosse divino, incapaz de errar, e sem representar. Precisamos dignificar a advocacia protestando sempre quando virmos algo de errado, seja de quem for. Há nenhum é dado interpretar textos legais erroneamente criando figuras para justificá-los, tais como a teleologia e o ativismo. Atenciosamente,"

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