dr. Pintassilgo

6/8/2010
Léa Wanda Maurano

"Morei em Casa Branca, de 1939 a 1946. Meu pai, médico, foi diretor do Sanatório Cocais, na época, hospital para hansenianos (Vôo n° 36 - "Casa Branca" - clique aqui). Nessa época era muito criança: tinha 6 anos quando fomos para lá. Mas, posso dizer que foi a melhor coisa que podia acontecer a uma criança. Casa Branca era o tipo de cidade que todos devem pedir a Deus para passar a infância: calma, sem nenhum traço de violência (em todo em que morei lá, não houve sequer um roubo, uma briguinha, um atropelamento - mesmo porque não havia muitos carros; chegamos a dormir, por distração, com a porta da frente sem trancar!). Quando ouví falar que iam construir lá um presídio, juro que fiquei triste. Sabia que então toda a paz, toda tranquilidade iriam acabar. Que pena! É como diz o ditado: não há bem que sempre dure... Gostei muito do seu site. Coloquei nos meus Favoritos. Ah, ia me esquecendo: entre os casabranquenses que se pode considerar ilustres, está Guilherme Afif Domingos, a quem conheci pequeno, e cuja mãe, Dona Henriette, foi amiga de minha mãe. Seu pai tinha na época uma tecelagem. Bom, paro por aqui. Parabéns, mais uma vez, pelo seu trabalho. Atenciosamente,"

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