Racismo

17/4/2005
Alexandre de Macedo Marques

"O episódio Grafite expõe, dramaticamente, a que irracionalidade pode levar o execrável exercício do politicamente correto. Esse fascismo cultural virou um patrulhamento burro e execrável. Por que o Grafite tem o apelido de "grafite"? Certamente não é porque gosta muito de lápis ou lapiseiras! Quem lhe colocou o apelido, quem o chamou pela primeira vez, o que quis expressar? Transformar uma provocação feita no ardor de uma disputa futebolística - o campo não é território freqüentado pela etiqueta ou rapazes de fino trato - para um deplorável espetáculo penal-midiático, calhordamente farisaico, parece-me uma forçada de barra lamentável.Preconceito racial, no que tem de injustiça e pré-julgamento para com outro ser humano, não, mil vezes não. Também não a exercícios de hipocrisia malsã. Excesso de intolerância, fruto da estupidez do "politicamente correto", mil vezes não. Na onda, proponho que o sr. delegado enquadre quem chamar de "grafite" o jogador Grafite."

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