Caso Erenice

20/9/2010
Pedro Luís de Campos Vergueiro

"Está patente mais uma vez a que veio a governabilidade vigente. Erenice Guerra de braço direito de ministra virou ministra de corpo inteiro. Então, parece, além dos seus próprios, passou a contar com vários outros braços familiares para ajudá-la na 'administraição' das nossas coisas públicas. E não precisou muito tempo para que as mazelas da sua gestão na nossa casa civil Federal aparecessem. Está noticiado por toda parte o que ocorreu : corrupção em família... Fora, fora, já é a palavra de ordem de todo cidadão brasileiro de bem, sem prejuízo, é claro, das apurações e consequentes punições cabíveis, com prévio, judicial e público protesto contra a alienação de bens. Porém, de outro lado, da parte de quem de direito, o que existe é a pusilanimidade : o não comprometimento de avestruz. Em vez de demitir, a chefia da governabilidade vigente espera um derradeiro ato da ministra : que ela peça demissão. Ora, isso é inconcebível no âmbito de qualquer outra atividade humana. Ninguém, em sua residência, em seu escritório, em seu consultório, em seu comércio, em sua fábrica, deixa de expulsar quem violou e desprezou a confiança nele depositada. Ninguém conserva aquele que atentou contra sua família. Esse é o caso da ministra Erenice : é básico e fundamental que ela perdeu a confiança nela depositada pelos milhões de brasileiros que reelegeram a governabilidade vigente. Fora ! Rua ! E que ela saia pela porta dos fundos."

Envie sua Migalha