Informativo desinformado?

9/5/2005
Ricardo José Martins - advogado em SP

"Senhor Diretor, sendo de origem muito humilde, estudado sempre em escolas públicas, e feito carreira num banco oficial, sempre através de concurso público gostaria de que meditássemos sobre a "migalha" da Sra. Débora C. Batista. Prefiro um funcionário de carreira, que ascendeu através de concursos, mesmo com suas bactérias paralisantes". do que um brilhante APADRINHADO. Por coincidência, ainda hoje, na 6ª VAra da Justiça Federal de Salvador, meditava sobre esse tema. A meu lado, um advogado da Universidade de Sergipe, viera para uma audiência de ouvida de testemunhas, que não se realizaria porque esta não fora localizada e a carta precatória devolvida. Ligou para sua chefa, que exigiu uma certidão. Pura burocracia. Mas, com experiência no setor público e no privado, entendi. O setor público é muito cobrado, e com toda razão. Daí a cautela, o medo, os cuidados, as exigências do servidor público, que acaba gerando a burocracia que dificulta as relações com o cidadão. Já o setor privado, aberto, com liberdade, com um grau mínimo de cobrança, pode se dar ao luxo de dispensar formalidades, abolindo a burocracia. Antes de jogar pedras nos servidores públicos de carreira, é bom meditar sobre tais diferenças, que só que atuou nos dois conhece."

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