Pirataria 11/1/2011 Asclepiades V. Abreu Junior "Medidas contra determinadas injustiças têm que ser tomadas de forma ostensiva e contínua, de modo a inibir o cometimento de crimes ao invés de somente prender os culpados, sendo que sempre terá um disposto a tomar o seu lugar (Migalhas 2.545 - 10/1/11 - "Pirataria" - clique aqui). Falo isso a tu...do que é ilícito, desde um CD pirata até drogas, de anabolizantes a programas de computador pirateados e jogos. Se o Governo realmente planeja combater a pirataria, tráfico de drogas e de armas que tome medidas legais ostensivas para tal, porque os próprios cidadãos, devido ao custo de alguns produtos, buscam os piratas para ter o prazer de usufruir alguma coisa boa, por isso, sou a favor da diminuição do imposto de importação, isenção de IPI e outros tributos, fora o ICMS para produtos culturais, instrumentos, materiais, tintas e outros congêneres, com o fito de incentivar a preservação da rica cultura nativa, do hábito de ler, ouvir música, assistir filmes, peças, exposições e que ajam incentivos, como aula de artes nas escolas, banidas recentemente. Aliás, o Governo deveria 'obrigar', já que é dono de todas as concessões dadas às TV's, rádios e revista de colocar, pelo menos, 20% da programação ou do periódico dedicado à cultura, assim como deveria diminuir de forma substancial a cobrança de impostos de empresas que fomentam a cultura e os esportes no Brasil, como um incentivo a um país de riquezas infungíveis e incentivo ao esporte, principalmente o olímpico, já que vamos sediar uma Copa e uma Olimpíada, o que aproveitaria todo investimento estatal, na finalidade a qual foi edificados os chamados 'elefantes brancos'. Fora a criação e incentivo de jogos municipais, estaduais, regionais e nacionais, como forma de incentivo a novos atletas e a criação de escolas de artes públicas para as populações carentes, dando emprego e disseminando a cultura em um país quase alienado pela programação da televisão (leia-se 'Global'). O Brasil precisa de muito mais incentivos nesta área e não só uma grade educacional de resultados como temos agora, mas para isso não basta somente aumentar a infraestrutura e federalizar a profissão de professor, temos que aumentar e mudar a grade curricular e tornar o ensino público mais competitivo, ou colocar, paliativamente, cotas para alunos oriundos do ensino público nas universidades públicas, dando bolsas para os que mais se destacarem em cursos superiores e/ou cursos profissionalizantes. Repensar a educação e criar cursos profissionalizantes é fertilizar a terra para investimentos estrangeiros e nacionais, diminuindo a diferença entre as regiões em médio prazo." Envie sua Migalha