Crise no governo 11/7/2005 Adalberto Gurgel - Funcionário Público Federal "A onda de acusações de corrupção na classe política, que ora domina os noticiários dos meios de comunicação do nosso país, está levando a população a ter opinião generalizada sobre a classe. É comum, quase consenso, em bate-papo entre amigos, comentários do tipo "todos são iguais", "isso não é exceção, é regra" e por aí vai. Em sã consciência, na verdade sabemos que no Congresso Nacional existem pessoas honestas e dignas de um mandato, mas, inevitavelmente, na visão do cidadão comum, os últimos acontecimentos contaminaram a classe, não restando outra opção, a não ser crer, comentar e propagar que todos são iguais, que pensam e agem de forma uniforme, sincronizada e defendem, com unhas e dentes, a máxima "Mateus, primeiros os meus", reforçando o estereótipo pejorativo para a profissão. Ultimamente notamos uma pequena, mais importante mudança de comportamento na população em geral, na qual me incluo. Escândalos como esses, há dez anos, a maioria dava pouca importância, era quase irrelevante, apenas mereciam pequenos comentários. Enquanto hoje, notam-se sentimentos de traição, repúdio e revolta. Mas não poderia ser diferente, pois, hoje, o contribuinte tem consciência de que paga uma exagerada carga de impostos, que direta ou indiretamente recai sob a ingerência deles (políticos), que enriquecem num passo de mágica, sem deixar rastro. Fica para o contribuinte, a impressão que de ter este apenas um papel nessa engrenagem: contribuir, contribuir e contribuir. - Mas, o que fazer? - A primeira opção é sempre esperar pelas urnas e renovar o Congresso: não está dando resultado (o vírus é poderoso e contamina na primeira "proposta”). - O que fazer?...O que fazer...? Já sei, vou me candidatar. Vou procurar uma pessoa de negócios públicos, delicada, polida e esperta no assunto, ou seja, .....é ele....é ele: O Político. Desisto." Envie sua Migalha