Revolução Francesa 13/7/2005 Armando Rodrigues Silva do Prado "14 de julho de 1789. Nesta data, culminando as "jornadas populares" de lutas, o povo parisiense toma de assalto a Bastilha – símbolo do absolutismo dos Bourbons. Com esse ato o Velho Regime entra em agonia, parindo um novo mundo onde, se pensava, não haveria lugar para os parasitas (clero, nobres e alta burguesia). Sieyes, ao responder a celebre pergunta "Qu’est-ce que le Tiers Etat?, disse : "Tudo. É uma nação completa". Que tem sido até agora? "Nada". O que busca? "Tornar-se algo". A revolução Francesa significou a ascensão do 3º estado ao poder, derrotando definitivamente o feudalismo. A Assembléia Nacional aprovou poucos dias depois, em agosto, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, da qual tomo a liberdade de citar trecho do Preâmbulo: ..."fundados de agora em diante sob princípios simples e incontestáveis, ...os representantes do povo francês, ...considerando que a ignorância, o esquecimento ou o desprezo dos direitos do homem são as causas únicas das infelicidades públicas e da corrupção dos governos, resolvem expor"... A Revolução Francesa, "filha das luzes e do entusiasmo" se situa no coração da História Contemporânea, representando, ainda hoje, sonhos de liberdade, igualdade e fraternidade. Admirada, temida e odiada, permanece viva, como alerta para os que teimam em não aprender com a História. Fraternalmente," Envie sua Migalha