Desagravo migalheiro

22/7/2005
Marcelo Duarte

"Prezado Editor. Não pretendo interferir na saudável (espero!) discussão dos migalheiros Toron e Thiollier, mas conto dois "causos". A primeira é que no mês passado, procedi ao uma alteração do contrato social da sociedade de advogados da quel soi um dos sócios e dias depois recebi correspondência da OAB/SP que dentre as "exigências" estava a de juntar o comprovante da "taxa" relativa a alteração social. Esclareço que a tal "taxa" já havia sido paga e tinha se perdido no caminho da Pça. da Sé até a Av Liberdade (onde fica a Comissão de Sociedades). A segunda ocorreu hoje (21/07): Recebi publicação da AASP (aquela da OAB é péssima) onde em um processo no Fórum de Pinheiros havia o seguinte despacho: "Manifeste-se o Exequente (meu cliente) no prazo de 48 horas". Manifeste-se sobre o que? Precisei me deslocar até aquele Fórum. Segunda Vara Cível, pelo menos 15 advogados postados em fila do lado de fora do Cartório e apenas uma atendente (jovem e inexperiente diga-se de passagem). Resultado: exatos 88 minutos de fila para verificar em 20 segundos que a manifestação não era tão urgente quanto determinou V.Exa. Moral da história? A OAB cobrou rapidinho a "taxa" de alteração contratual (quase R$ 300,00), mas nada faz contra situações como a narrada que nos fazem perder tempo, nos sentir menosprezado e destratado, tendo que aguentar filas desnecessárias e mal atendimento de funcionários frustrados e infelizes. Aonde está a OAB que não forma uma comissão para analisar as condições de trabalho dos advogados nos fóruns. Afinal de contas, não é só de invasões que vivem os escritórios de advocacia. Um abraço a todos e especialmente aos ilustres colegas Toron e Thiollier. Que a Paz esteja com vocês."

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