Telefone

Estimados senhores redatores, com relação a nota "Alô" (Migalhas 2.802 - 26/1/12), venho lembrar que nosso idioma vernáculo traz algumas impropriedades de linguagem, especialmente no uso de comparativos.  Foi dito que a ligação de telefone fixo para móvel ficará em média 10% mais barata a partir de 24/2.  Tomo a liberdade de dizer que essa ligação ficará em média 10% menos cara a partir de 24/2. As tarifas telefônicas brasileiras são as mais caras do mundo, mesmo com a privatização da teles. E aproveito para ressaltar que a alíquota do ICMS paulista sobre ligações telefônicas em geral (e certamente o será nas outras unidades da federação), consta das faturas como sendo de 25%, mas sabe-se que há uma fórmula de cálculo, que eleva um pouco mais esse percentual. Algum colega migalheiro poderá gentilmente nos explicar como isso é feito. Imagine-se o valor exorbitante do imposto que pagamos por falarmos ao telefone nos horários de pico, em que a tarifa normal vai a 200% (100% + 100%).  Só nos resta, quando possível, usarmos o telefone em horário normal ou reduzido.  Penso que falar ao telefone não seja um bem de alto luxo, supérfluo ou perfumaria requintada. Por que a ideia equivocada de tributar tão pesadamente um bem quase tão essencial quanto o pão nosso de cada dia?  Respeitosamente,"