Desarmamento

16/9/2005
Eduardo Leite de Vilhena

“Infelizmente nesse país onde as pessoas se dizem ‘sem preconceitos’, aqueles que defendem o ‘não’ no referendo da proibição de venda de armas, são vistos, erroneamente e absurdamente, como pró-violência. Ledo e PRIMÁRIO engano, não quero mais violência e nem possuo arma, defendo a campanha do desarmamento, mas com uma alteração, a arma deve ser destruída na frente de quem a entregou, evitando casos como das 11 armas coletadas por esta campanha que foram parar na mão de criminosos. O que quero é garantir um direito constitucional. Outra alegação com a qual não concordo é a que usa os acidentes (tristes, sem dúvida) decorrentes de imperícia, imprudência ou consumo de bebidas como bandeira. Se esta é a base, então temos de proibir a venda e a utilização de automóveis, uma vez que a violência do trânsito no Brasil mata muito mais que uma guerra, que dirá se comparada aos acidentes com armas. Outro ponto importante é que a venda não deve ser facilitada, esta deve ser muito bem controlada para que se saiba quem está adquirindo, ou seja, se esta pessoa tem condições de possuir uma arma, enfim tomar as providências que o governo tem de tomar, tal qual deve ser feito com quem obtém uma carteira de motorista.”

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