Representatividade

"Caro e ilustre Wilson Silveira. É preciso perguntar o que é que os nossos pseudo'representantes' representam? Acredito que não. É muito mais que óbvio o que eles 'Vereadores, prefeitos, Governadores, Deputados Estaduais, Presidente, Deputados Federais e Senadores' representam. Não conheço nenhum desses que não tenham uma atividade paralela ao mandato; há sempre por traz uma empresa, um seguimento, uma entidade com fins mercantis; quando não deles próprios, de amigos, compadres, financiadores. Quem representa quem não os elegeram, é óbvio que representam interesses próprios. A resposta ficou bem clara nesse referendo; o contra-censo dos políticos superaram as expectativas do povo brasileiro. Outra insensatez é o volume de recursos consumidos com o disparate - muito superior ao valor total que os Estados receberam durante a gestão do PT - é de indignar qualquer contribuinte, que duramente vê o seu rico dinheirinho evaporar. Pagávamos pouco, mais de 20,01% de tributos na década de 60/70/80, hoje temos uma carga superior a 37,00%; e de quebra temos os piores serviços básicos, como: saúde, educação, segurança, estrutura viária e tantos outros serviços que qualquer cidadão brasileiro tem por direito garantido na CF, que não é fornecido, ou quando é fornecido, é de péssima qualidade. Porque os 'nossos representantes', não nos representam. Quando se faz reformas nas estradas, ou são em regiões que favorece a um deles (políticos), ou é para 'pedagiar' (que de certa forma é também para favorecê-los), pois muitas vezes são sócios ocultos das concessionárias de pedágios, como as citadas concessões das franquias da ECT, e assim por diante. 'Elegemos raposas para cuidarem de nosso galinheiro'. Que pena, um país continental, imenso, rico, de povo manso e ordeiro (não temos guerra civil nem quando se tem conhecimento de roubos imensuráveis de recursos das empresas estatais); por outro lado, temos uma discrepância imensurável entre a base e o topo da pirâmide social (pouco mais de 5.000 brasileiros detêm mais de 85% das riquezas; e o restante - quase a totalidade - detêm menos de 15%)."