Anistia Internacional 26/10/2005 Wilson Silveira - CRUZEIRO/NEWMARC PROPRIEDADE INTELECTUAL "A Anistia Internacional, uma ONG de Direitos Humanos, publicou um relatório no qual manifesta 'séria preocupação com o Brasil, citando o alto número de mortes cometidas por policiais, o uso generalizado da tortura e os maus tratos e violência praticados'. A Anistia Internacional lamenta que, desde 1996, quase dez anos depois da apresentação do primeiro Relatório referente ao Brasil perante o Comitê da ONU, as autoridades brasileiras tenham fracassado em garantir a proteção dos direitos da população. É óbvio que ninguém, em sã consciência pode estar de acordo com tais práticas. Mas, sejamos francos, também a Anistia Internacional não tem dado conta de alcançar seus próprios objetivos, ocupando-se dos países de 3º mundo, deixando de lado os chamados países ricos, nos quais ou por conta dos quais vicejam exatamente as mesmas práticas condenáveis. Assim é que, nos mesmos jornais que estampam hoje a reprovação da Anistia Internacional às autoridades do Brasil, pode-se ler que pelo menos 21 prisioneiros sob custódia americana no Iraque e no Afeganistão foram assassinados durante ou após interrogatórios a que foram submetidos. Tais homicídios foram provocados por técnicas abusivas utilizadas por militares ou funcionários de inteligência, como estrangulamentos ou ferimentos brutais, conforme concluíram os exames das autópsias. Isso acontece no Afeganistão e no Iraque, países que estão, eufeministicamente, sob tutela dos americanos que, sem qualquer motivo legítimo invadiram seus territórios, o que, por si só, seria motivo, também, de grande movimentação da Anistia Internacional. Mas, pesquisando o site da Anistia Internacional, após a notícia dos maus-tratos e mortes praticadas por soldados norte-americanos contra prisioneiros mantidos fora do território norte-americano, só o que se encontra é um modelo de carta para que seja copiada e enviada ao presidente dos Estados Unidos, visando motivá-lo a tomar providências." Envie sua Migalha