Planos econômicos

"É lamentável o terrorismo desonesto do governo, bancos, 'notáveis?' e alguns órgãos de imprensa ao darem vasão e insistirem na hipótese de um tsunami financeiro caso a decisão do STF seja favorável aos poupadores na questão da correção. Pelo que depreendi do furdúncio temos em causa duas realidades. 1. A declaração de inconstitucionalidade dos planos. Declarada esta, aí sim, poderíamos ter um apocalíptico fudevu. Ora o STF, pelo menos num dos Planos, o Collor I, já se manifestou pela sua constitucionalidade. Aí não há nada a corrigir e os medonhos '150 bilhão' viram metade. É de prever-se que o STF siga o mesmo critério declarando a constitucionalidade dos demais planos. Aí a questão simplifica-se para discutir se as correções iniciais pós planos devem ser corrigidas pois é evidente que os bancos, espertamente, fizeram uma leitura 'Mateus primeiros os teus' e passaram a mão em 15 dias de correção, usurpando-a de 42% para metade. E isso é evidentíssimo no Plano Verão. Nos finalmentes do caso a 'hecatombe' reduz-se a algo de 15 bilhões, um décimo dos apocalípticos '150 bilhão', como diria um petista de raiz. Digamos o 'bom companheiro' da Silva, mentor político e guru do governo petista. Os ingênuos bancos, puros e de carácter sem jaça, já têm provisionada a quantia nos seus brilhosos balanços. Enfim o que mais me irrita, embora sem surpresa, é a manifesta desonestidade do terrorismo do governo e bancos e o despudor de seu alarido junto ao STF. E complacentemente admitido pela mídia. A revista Veja, em suas duas últimas edições repassa, sem corar, o nheco-nheco de Mantega e alii. Na verdade o que o governo teme é que a CEF e o BB, ao devolverem aos poupadores a tunga, não tenha sobras de caixa para continuarem bancando as 'Dilmícas follies e apetites' da D. Redonda do Planalto. Diante dos atropelos do império petista tem dias que me sinto 'tecnicamente morto', como dizia o Paulo Francis diante do descalabro e esculhambação na Casa Verde em que se transformou o país. Vida longa ao dr. Simãos Bacamarte."