Morte - Cinegrafista

17/2/2014
Romeu Prisco

"Não seria melhor se os assassinos de Santiago Andrade, pouco antes de atearem fogo no artefato, que vitimou o cinematografista, fossem flagrados pela PM, tivessem levado boas cassetadas e desarmados a tempo de evitar o desenlace fatal? Tudo, quem sabe, registrado pela câmera de quem veio a morrer? Porém, aí, o que aconteceria? A mídia cairia de pau nos integrantes da PM: truculentos e violentos, não poderiam ter solicitado, gentil e educadamente, aos assassinos, que enregassem a arma? Uma das grandes verdades que desponta no caso refere-se ao 'azar' dos dois vândalos. Tivesse sido vítima um policial militar, como pretendiam, o impacto e a repercussão do delito não atingiria tamanha proporção. Chegar-se-ia a dizer que agiram em legítima defesa! As polícias, principalmente a militar, não são, exatamente, flores que se cheirem. Mas são, sim, objeto permanente de disciminação e preconceito das elites de esquerda e de direita."

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