Artigo - Sofrida República 13/3/2014 Pedro José Alves "Estou com o DD. ministro, no seu convite que me soa musical '... vem pra urna você também (Migalhas 3.324 - 12/3/14 - "#vempraurna" - clique aqui)!' só que, inspirado nos estudos que a Assembléia e o Senado da França fizeram sobre o voto em branco, eu convido os colegas não para anularem o voto, mas para 'irem à urna' e votarem em branco. É que, se o voto anulado pode ser interpretado como um erro, um equívoco, o voto em branco é interpretado como decorrente de uma escolha que não pode ser feita. E o DD. ministro tem razão, quando afirma '... Urge o aparecimento de novas lideranças forjadas sobre sólida base ética, focadas no futuro, dispostas a dar o melhor de si em prol do outro, na busca da construção de uma realidade inclusiva, na qual prevaleça o bem-estar coletivo'. É que eu, diferentemente do ministro, penso que a sociedade só pode ser autora, se eleger alguém. Mas quem é alguém? Se os 'alguéns' são ninguém, não se pode eleger. Mas, se não eleger, votando em branco, desmoralizará a legitimidade dos que forem eleitos, que não poderão se dizer representantes do povo brasileiro." Envie sua Migalha