IR

14/3/2014
Daniel Giácomo Fiorotti

"Um ministro da mais alta Corte de Justiça do país justificar a não apreciação da ADIn da OAB sobre a não correção da tabela de cálculo do IR alegando que é irregularidade já antiga e que não pode ser 'mexida' nas atuais circunstâncias devido a 'questões orçamentárias' é, no mínimo, desdenhar de todos nós cidadãos, menosprezar a Justiça e nos fazer, a todos, de simples palhaços (Migalhas 3.327 - 14/3/14 - "IR" - clique aqui). Esse cidadão está lá para quê? Para defender o governo ou para atuar como guardião da Justiça, inclusive a tributária? Ele - e alguns de seus novos colegas de Corte - já mostraram em ocasião bem recente o porque de terem sido brindados com a toga. Não deixam, agora, a menor dúvida. É calamitosa a situação das Instituições brasileiras. Classe política venal; Judiciário abertamente tendencioso à ideologias político-partidárias; sociedade infestada de ladrões e assassinos de toda espécie, que se miram no exemplo dos que pensam ser donos do 'pudê'; ética e valores da cidadania espezinhados, saúde e educação públicas falidas e por aí vai. Esse o retrato 2014 do nosso país. A quem pedir socorro?"

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