Barbosa x Pacheco

16/6/2014
João Celso Neto

"Apraz-me ver que há operadores do Direito que sabem separar o corporativismo da análise fria dos fatos (Migalhas 3.387 - 12/6/14 - "Ação e reação" - clique aqui). Sabidamente, o ministro Joaquim Barbosa tem o estopim curto e suas reações já são completamente previsíveis. No caso concreto, a meu ver, Sua Excelência agiu com extremo acerto, enquanto o advogado que provocou o entrevero agiu com premeditação, imaginando (esperando e torcendo) o que iria acontecer e aconteceu. Na minha humilde e modesta opinião, ele não merecia o desgravo de ninguém. Oportunismo puro e simples, nessa fase da vida em que o ministro presidente do STF vem sendo vítima de tantos ataques. Em 17 dias o ministro Lewandowski (que defendeu os réus do mensalão melhor que muitos profissionais do Direito) quem sabe vai, de ofício, determinar a revisão da AP 470, sabendo que conta com o apoio de cinco dos colegas para vencer aquela minoria que não assumiu compromissos para ser nomeado."

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