Barbosa x Pacheco

16/6/2014
Valquiria Thomassoni

"Sinto desagradá-los mas nem tanto uma vez que se arvoram como nossos representantes sem nos consultar, em várias causas (Migalhas 3.387 - 12/6/14 - "Ação e reação" - clique aqui). Sobre o ocorrido acho que o advogado realmente faltou com o respeito ao ministro e uma vez que não dignou-se retirar-se sozinho foi retirado. V.Sas sempre acorrem a defender a classe principalmente quando se trata de alguém de 'nome' que recebe milhões para defender o indefensável como no caso sem jamais questionar a fonte desse pagamento. Nesse caso em especial, o condenado roubou verba pública, utilizou-se do cargo para o qual foi eleito, mas os senhores não tem essa preocupação. O importante é ganhar mesmo que com muitas, mas muitas dúvidas sobre a origem desse dinheiro. De outro lado são os primeiros a chegar para apontar o dedo em altos brados e cartas à imprensa quando o acusado e condenado é alguém por quem não nutrem simpatia. Gostem ou não o ministro nos representa muito melhor do que os senhores, na sua indignação contra tantos roubos contra o erário. Um ministro tem que ter alma e não apenas a letra da lei. Aplaudo muito quando vejo alguém que ainda tem essa capacidade de indignação. Seria muito simples se nenhum advogado aceitasse defender esse tipo de genocida, ele teria o direito a um advogado do Estado que não faria nada por ele como ocorre com a população. Isso é semelhante a usar o SUS em lugar do Einstein. Ninguém morre na véspera, somente o peru que nem podemos comprar mais. O problema do condenado é o mesmo de milhões de outros que estão lá fechados com razão para pensar no que fizeram se é que pensam."

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