Casamento

13/6/2014
Aderbal Bacchi Bergo

"Desde que os ativistas não consigam tornar obrigatória, no Brasil, a opção homossexual, nada tenho contra (Migalhas 3.383 - 6/6/14 - "Casamento" - clique aqui). Como afirmou Jô Soares, 'eles não dando o meu, tudo certo'. O que me assusta demais é o festival de besteiras que vem acontecendo no mundo jurídico,  tal e qual impor-se  nome fictício da mãe no assento de nascimento da criança adotada por alguém que se diz do sexo masculino, presume-se, porque figura como pai. O fundamento é proteger os interesses da criança. Ora, se para essa proteção é necessária a adoção de uma mentira, então é porque há um vício de origem nesse 'sistema' cínico, hipócrita e atrevido. Quando uma mentira é necessária para embasar a subsistência de um fato jurídico, então estamos mesmo subordinados a uma inversão total de valores, tal e qual acontece constantemente no Brasil ante a transformação do noticiário político dos periódicos em noticiário policial. Desanimado da virtude, rindo da honra, com vergonha de ser honesto."

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