USP

14/7/2014
Pedro Luís de Campos Vergueiro

"O problema existe há muito tempo e ainda não está solucionado. Daí a reportagem 'Crise ambiental desanima calouros da USP Leste' (O Estado, 14/7/14). A causa da fuga dos alunos é porque o campus está interditado em virtude de ter sido 'montado' em terreno contaminado por metano. Ora, quando o local foi escolhido e antes de se levantarem as construções já se sabia que o terreno era inadequado. Ou, pelo menos, quando se começou a trabalhar nele. Mesmo assim construíram no local um campus universitário que deu no que está dando: os alunos estão abandonando os cursos. A notícia ('Negociações para reabertura do campus não avançam' - O Estado, 14/7/2014) é que existem no solo substâncias cancerígenas as quais, obviamente, constituem ameaça à saúde dos estudantes. Dadas todas essas circunstâncias, de que vai adiantar o tal de TAC - Termo de Ajustamento de Conduta: assinar um termo não irá resolver o problema do solo. Valerá apenas para exigir o cumprimento de alguma coisa por parte da USP. Bom, e quem garante? Quem vai garantir, assinando embaixo, que o solo está bom e não oferece perigo para os alunos? E se alguma coisa acontecer, quem será o responsável pela indenização devida à(s) vítima(s). Enfim, se o terreno era impróprio, quem autorizou seu uso para construir edifícios escolares?"

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