TJ/RJ 17/7/2014 Jezer Menezes "A grande maioria dos juízes no Rio de Janeiro não atende o advogado. Normalmente os profissionais quando pretendem despachar alguma petição, são atendidos pelos 'assistentes' ou 'secretários', figuras inexistentes no contexto estrutural das varas, pelo menos no TJ/RJ. E, pior ainda, na grande maioria das vezes nos corredores da serventia ou do próprio Tribunal. É no mínimo um desrespeito à figura do advogado e mais ainda, àqueles que lá labutam há mais de 30 anos (época em que os gabinetes dos juízes eram franqueados livremente aos advogados). Deveria ser obrigatória nos concursos para juízes a exigência do exercício da profissão, para que eles (juízes) realmente sentissem a necessidade de atendimento ao advogado, de vez que, quando se dirige aos gabinetes dos senhores magistrados, o fazem para pleitear alguma medida urgente, já que a emperrada máquina judiciária, por vezes tarda mais de quatro meses para a simples juntada de uma petição. Não julgo de forma alguma a capacidade dos juízes que saem direto dos bancos universitários e por sua capacidade intelectual são aprovados em concursos públicos para exercer a Magistratura, porém, existe um grande abismo separando aqueles juízes que efetivamente foram advogados, membros do Ministério Público, escrivães ou mesmo simples escreventes, porém com amplo conhecimento do dia a dia dos processos." Envie sua Migalha