Artigo - O Monge e o Advogado

15/8/2014
Nodir Pereira dos Santos

"Faço parte dos 80% que leram essa excelente obra, a qual traz conceitos interessantíssimos sobre liderança, estabelecendo e exemplificando acerca de conceitos de autoridade x poder, a postura que deve ser mantida pelo líder e o que as pessoas esperam dele (Migalhas 3.430 - 14/8/14 - "O Monge e o Advogado" - clique aqui). Há uma outra obra do mesmo autor - Como se tornar um líder servidor, a qual também recomendo para todos, independentemente de exercerem postos de liderança ou não, pois como se lê na obra, exercemos posição de liderança em todos os setores, como exemplos para os mais jovens. Ocupo cargo de chefia no TJ/SP e sempre procurei me atualizar e zelar pela imagem pública que exercemos. Trabalhamos com pessoas das mais diversas personalidades e formações (acadêmicas e familiares), convivemos com autoridades, advogados experientes e iniciantes, estagiários, aos quais sempre procuramos passar um pouquinho daquilo que aprendemos na função. Recomendo a obra a todos, especialmente nos dias de hoje, onde percebo (minha humilde opinião), após quase 25 anos de trabalhos prestados ao TJ, que, estão saindo dos bancos das faculdades e ingressando na OAB, cidadãos com pouca formação humanística. Percebo que, diante da dificuldade em serem aprovados no exame, após a conquista, há entre eles um certo tom de arrogância e certa supremacia, o que é perigoso e prejudicial à carreira e principalmente no relacionamento entre os profissionais envolvidos no Direito. Há pouco, houve a inclusão de questões relativas à Filosofia do Direito, tando no Exame de Ordem, quanto nos concursos para ingresso na Magistratura e no Ministério Público. Ressalte-se, ainda, a exigência de três anos de experiência jurídica para ingresso nas principais carreiras jurídicas do país. Penso e ressalto novamente, minha humilde opinião, que deve ser uma preocupação dos examinadores em entregar à sociedade profissionais mais preparados e com maior experiência de vida para poderem se relacionar com o jurisdicionado da forma que merecem ser tratados. Parabenizo a dra. Erica Barbagalo pelo excelente artigo, demonstrando preocupação com a formação e os valores de cidadania aos parceiros."

Envie sua Migalha