Artigo - Uma modesta ode ao alcaide de São Paulo: o grande herói das ciclovias

12/12/2014
Luiz Cherto Carvalhaes

"Entendo a posição do professor Haroldo Verçosa sobre as ciclovias, mas discordo integralmente de sua opinião (Migalhas 3.515 - 11/12/14 - "Viva as ciclovias!(?)" - clique aqui). Desnecessário discorrer sobre a saturação do modelo baseado no automóvel. Transporte coletivo e ciclovias são as únicas alternativas viáveis e parabenizo o prefeito pela coragem em bancar a bicicleta e os corredores de ônibus. Não votei nele, mas pela primeira vez vejo alguém fazer algo na cidade com visão de futuro. Serão as próximas gerações a colher esses frutos. Hoje preferimos amaldiçoar as novidades sozinhos em nossos veículos, estáticos no stress do semáforo que abre e fecha, sem darmos a devida atenção ao coletivo que passa ao nosso e segue em frente. Tenho três filhos: o mais velho, com 26 anos, atualmente deixa o carro em casa e vai trabalhar de bicicleta. O segundo de 23, trabalhando no centro, vendeu o carro e só usa o corredor. O terceiro, de 16, todo dia cobra minha opção pelo transporte individual e diz que adora olhar para os nossos teimosos congestionamentos e ver os ônibus fluindo, estimulado ao saber que a nossa empregada 'ganhou' uma hora e meia por dia no percurso de ida e volta de casa ao trabalho, desde a implantação do corredor para os seus lados. Quem reclama somos nós. Os jovens estão felizes da vida com a mudança de paradigma."
 

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