Caso Bolsonaro

16/12/2014
Alexandre de Macedo Marques

"Finalmente, encontro na seção 'Leitores' de Migalhas predominantes rasgos generosos de bom senso. Refiro-me aos comentários publicados até hoje - 16/12 - sobre o affaire entre a trêfega ativista de esquerda, ministra de Lula e Dilma, deputada do PT, Maria do Rosário. É esta senhora useira e vezeira em exprimir-se em modos deploráveis em que mistura preconceitos, ideologia e bobagens 'politicamente corretas', a uma exacerbação doentia do que ela chama de feminismo. Como se dizia antigamente, e no meu entender, não é propriamente uma lady. Aí numa dessas esquinas do destino, achando que ofenderia de morte um colega de parlamento, pespega-lhe a infâmia de acusá-lo de 'estuprador'. Acontece que a vítima da infâmia era o deputado Bolsonaro. Ora o Jair Bolsonaro não é propriamente um cavalheiro. Nem tem a fleuma de um nobre da velha Albion. Diante da infâmia reagiu com a virilidade fora de moda mas que é tão velha quanto o o ego masculino: desqualificar a capacidade de sedução da oponente. E, com a sua verbe rústica e agressiva, respondeu que se era estuprador, dona Maria do Rosário não seria sua vítima por ausência total , digamos, de atrativos adequados. No cacarejar de movimentos feministas, de politicos de esquerda, intelectuais indefinidos entre o intelecto e a boquinha e nefandos tutti quanti de politicagens corretas, subiram nas tamancas. O Bolsonaro virou o monstro da hora. Até a OAB/SP, deplorável mais uma vez, entrou na onda, demonstrando, aos costumes, a baixa qualificação dos advogados políticos da hora. E o mais deprimente é que ninguém gasta cinco minutos para saber o que se passou. Pensando bem até que o Bolsonaro não exagerou. Mas não custa nada lançar o brado 'salvem as mocréias'."

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