Artigo - Barbárie e liberdade

14/1/2015
Maria Justina Fernandes

"É isso mesmo Dr. (Migalhas 3.535 - 14/01/15 - "Barbárie e liberdade" - clique aqui). Infelizmente todos os meios de imprensa só pensam na tal 'liberdade'. Desde o início penso como o colega. Será que ninguém se lembra da máxima: 'O meu direito termina onde começa o do outro'? A liberdade de expressão e de imprensa não se sobrepõe à liberdade de crença e de culto. Não importa que é foi ou deixou de ser Maomé, o direto de quem o cultua deve ser respeitado tanto quanto os de quem cultua Cristo, Buda e outros. Os seguidores de Maomé não estão obrigados a 'engolir' os insultos dessa revista que faz brincadeiras de mau gosto. Lamento pelas vidas perdidas, inclusive a dos denominados terroristas, mas acho que não deveriam continuar fermentando o caso, especialmente tentando promover a revolta do mundo contra os autores do atentado como se os jornalistas fossem mártires. Eram bons profissionais, não deveriam ser mortos, mas deveriam saber que seus atos teriam consequências. Aliás, já havia indícios suficientes para terem moderado e evitado a tragédia. A questão é delicada e temo que muita manifestação seja vista como provocação. Deus queira que eu esteja errada."

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