Crise hídrica

4/2/2015
Luiz Augusto Módolo de Paula

"Acho que o dr. José Renato Nalini, presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, tem muitas ideias boas para a gestão da Justiça e é um jurista admirável (Migalhas 3.548 - 2/2/15 - "Garoa secou" - clique aqui). Mas fiquei pasmo com a redução do número de sessões na Corte, a pretexto de economizar água. Frequento prédios do Judiciário paulista desde o primeiro ano de faculdade (1997) e quase nunca encontro bebedouros disponíveis ou banheiros abertos nos fóruns e demais órgãos deste Poder. Os jurisdicionados, servidores e juízes, até onde sei, também não vão aos fóruns para tomar banho ou consumir água em grande quantidade (até porque, como disse, é artigo raro nos prédios em comento). Então, sinceramente, qual é a razão da medida, que pouca água economizará? Com o perdão da suspeita, a providência não condiz nem um pouco com o pretexto. Aproveitando o ensejo, falando sobre a situação hídrica em geral, é meio ridículo cobrar dos consumidores posturas de economia (implicitamente culpando-os por simplesmente quererem água) quando há tanto desperdício na distribuição e tanto esgoto jogado em nossos rios."

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