Fantástico - honorários

11/2/2015
Altimar Pasin de Godoy

"Todo mundo quer 'modular os honorários advocatícios: juiz, Ministério Público, principalmente, porque eles não permaneceram na profissão de advogado' (Migalhas 3.550 - 4/2/15 - clique aqui). Advocacia é uma arte, profissão sem limites e de alto risco, instável; é como um trapezista ao andar sobre um fio esticado 'é preciso ter equilíbrio, disciplina, humildade extrema, muita fé porque os julgadores, às vezes delegam processo para assessores que não entendem nada; força física e mental, capacidade, pessoalidade na profissão', principalmente, porque vai a 'campo, estuda, capta clientes, discute teses, é um calvário, e leva tudo matisgado, pronto para o Judiciário'. Muitos não sabem que é efetivamente advogar principalmente em cidades do interior do Brasil. Não existe facilidade na profissão de advogado. Por isso, particularmente, achei reprovável a reportagem sensacionalista da Globo no Fantástico, deteriorando a imagem do advogado. Aliás tanto temas de grande relevo nacional que poderia se discutir, como a destruição dos mananciais e a falta de água e energia? Creio que foi direcionada e a pedido de 'outros'. Obviamente existem os excessos e os abusos, que em todas as atividades podem ocorrer, mais é mínima em relação a advocatícia. O fato que o governo é o maior usuário do Poder Judiciário, portanto, restringe direitos do cidadão, aí só resta a ação judicial, via advogado, começando a grande luta que as 'pessoas não entendem' e no final quando se termina a ação, na hora do pagamento dos honorários começa uma outra batalha, mesmo que acertado por contrato assinado como manda o Estatuto da OAB."

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