Zé do Caixão 9/3/2006 Wilson Silveira - CRUZEIRO/NEWMARC PROPRIEDADE INTELECTUAL "Prezado Sergio Mendes. Li seu comentário sobre o meu, acerca do Zé do Caixão. Vesti a carapuça dos 'sem capacidade' que querem desprezar o trabalho dos que metem a cara para fazer algo... Sinto que você acha que minha opinião sobre os horríveis filmes do Zé do Caixão sejam 'besteiras', já que ele é cultuado fora do país. Realmente, ser cultuado fora do país não é, necessariamente, documento válido sobre qualidade. Tive o desprazer de assistir 'À meia-noite levarei sua alma' e 'Esta noite encarnarei no teu cadáver'. São e eram horríveis. Se, a esta altura dos acontecimentos, há quem cultue tais filmes, o que se há de fazer? Gosto, enfim, não se discute. E, mesmo nos idos dos anos 60, existiam filmes bons. Mas, se o amigo, de cuja capacidade não duvido, for um admirador do Zé, sugiro assistir o 'Ritual dos sádicos' (o despertar da besta), ou 'Delírios de um anormal', obras dignas dos maiores encômios... Lembro, também, ao amigo, outras obras edificantes do cineasta pátrio que, sob o pseudônimo J. Avelar, cometeu 'Como consolar viúvas', 'A mulher que põe a pomba no ar' e '24 horas de sexo ardente', que conta com uma 'maravilhosa' seqüência de bestialismo, encenado por uma 'artista' (Vera Bournier?) e um pastor alemão de nome Jack. Se você gosta, tudo bem." Envie sua Migalha