Julgamentos políticos dos deputados federais Brandt e Professor Luizinho

13/3/2006
Antonio Minhoto – escritório Baeta Minhoto e Oliveira Advocacia

"Migalheiros e migalheiras, há uma cruzada se desenhando no horizonte próximo de 2006, ano conturbado por Copa do Mundo e Eleição Presidencial. Como diz um amigo meu: 'esse restinho de ano já está comprometido, não dá prá fazer mais nada'. De todo modo, a cruzada a que me refiro foi parida pelo Migalhas em ótima companhia a lhe endossar, qual seja a do advogado Jayme Vita Roso que assim se manifestou no último boletim migalheiro (Migalhas 1.370 – 10/3/06 – "Migalhas dos leitores - Começando do zero"): 'Estou endossando Migalhas, quando pede para que não se reeleja nenhum deputado dessa legislatura. Acho melhor pecar por excesso e tentarmos tudo de novo. Como venho acompanhando a vida pública brasileira, pouco se muda, nada se faz, rouba-se muito, engana-se o povo e as contas dos Bancos localizados em paraísos fiscais têm farta clientela entre os políticos, os empresários, os construtores e outros que mais desta ópera mal executada e muito mal montada'. Para situações extremas, medidas extremas. E, vejam bem, sem qualquer vezo de vinditta ou revanche. Nada disso. O risco de tal postura é apenas perdermos alguns bons deputados e senadores, que não se beneficiaram de esquema algum, e que não teriam como se reeleger. Paciência. Dêem estes, se homens probos realmente forem, o seu óbulo a esse momento cívico sinistro. Lembro, por fim, que pela lei eleitoral atual, se o número de votos nulos e brancos for maior que dos votos válidos, a eleição como um todo é anulada e outro pleito seria remarcado, com uma conseqüência assaz interessante: os participantes (candidatos) da primeira eleição, então anulada, não poderiam participar da segunda. Já pensaram, nos livrarmos dos candidatos desta maneira? Alguns diriam que seria o caos, mas o impacto cívico de tal postura, ao menos sobre os políticos, seria inegavelmente estarrecedor. Abraço a todos,"

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