Impeachment, cassação de mandato, renúncia, nomeação, manifestações...

"Migalhas tem sido lamentavelmente parcial em diversos julgados do STF para supervalorizar a posição do ministro Barroso (Migalhas 3.823 - 17/3/16 - "Ao impeachment" - clique aqui). Isso é evidente até no estilo de descrever a decisão de Barroso, que é bem diferente da descrição dada aos ministros que eventualmente discordam dele, como o ministro Gilmar Mendes. No julgamento do rito do 'impeachment', Migalhas não se importou muito com o voto explicitamente inconstitucional que violou texto expresso da CF (como a novidade de autorização do Senado). Isso foi denunciado pela esmagadora maioria dos juristas. Mas quais foram as críticas de Migalhas às motivações políticas de Barroso? Com certeza, não foram as mesmas dadas à decisão de relativização da presunção de inocência nem à decisão de ontem do juiz Sérgio Moro. Como leitor há anos de Migalhas, confesso que, desde seu tratamento conivente/omisso quanto à decisão do rito do 'impeachment', vejo sua credibilidade/imparcialidade reduzida, infelizmente."