Artigo - Não somos todas Marcelas!

18/5/2016
Felipe Soares

"Rá. Continuam os paladinos da Justiça social a trombetear a favor das minorias, atualmente convertidas nas novas classes privilegiadas das decadentes repúblicas (repúblicas?) ocidentais (Migalhas 3.865 - 18/5/16 - "Não somos todas Marcelas!" -clique aqui). Quiçá se olvide a articulista (de histérico artigo a efetivamente verter ao português patéticas críticas de risíveis setores da política euro-americana) dos seguintes fatos: I - os escolhidos a ocupar tais cargos o são em favor de competência reconhecida pelo presidente interino, não por questões de raça ou sexo; II - em tempos de crise política, é natural que as excrescências com que vem sido bombardeada a sociedade brasileira (todo o lixo ligado às 'questões de gênero' e outros grupelhos barulhentos bem endinheirados com dinheiro de cliques internacional-imperialistas e do governo Federal) em favor daqueles que legitimamente têm competência para conduzir a nação a tempos melhores; III - na pós-modernidade tanto defendida por progressistas, questões de gênero e raça foram reduzidas a meras conveniências sociais, não afetando a essência tecnológica (a capacidade de gerar capital, vez que tal panorama tudo reduz ao quantitativo - eis a vitória do capitalismo) que se espera do indivíduo abstratamente compreendido. Também faria bem a articulista em não fazer comparação que sutilmente denigre as escolhas pessoais da sra. Marcela Temer, até por motivo de coerência ideológica. No mais, pelo amor da referida coerência, sugiro a mudança do nome da banca da articulista para algo mais 'gênero fluído', com a adoção de alguma das inauditas flexões para os termos utilizados no tal nome. Isso ou a adoção do gênero masculino (horror!) para expressão plural que engloba ambos os gêneros gramaticais, como manda a norma culta e como faz a normalidade das bancas de advocacia."

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