Promotor - Comentário - Estupro coletivo

24/6/2016
Willians Faustino

"A emenda, às vezes, sai pior do que o soneto (Migalhas 3.890 - 24/6/16 - "Fala sério !" - clique aqui). Veja-se que a expressão "dependendo da vítima" exclui totalmente a possibilidade de a afirmação do promotor referir-se ao ponto de vista do hipotético executor. O hipotético executor, via de regra, participou da escolha da vítima. Dispondo do aparato para escolha, certamente, já estaria superada a questão de a melhor parte do crime "depender da vítima". Logo, a conjunção carnal ser "a melhor parte" do crime em questão, foi uma afirmação assaz infeliz; o promotor quiz ser engraçadinho, fazer piadinha e acabou nessa situação complicada!"

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