Ataques do PCC 15/5/2006 Mano Meira "No Dia das Mães (Pânico e Luto) Dia das Mães e medo, Um estouro tenebroso, Por certo foi o tinhoso Que apontando c’o dedo, Espalhou àquele enredo De bandidagem sem receio, Que vira tudo e até os arreios Numa grande estrepolia, Nessa bárbara sangria que parece não ter freio! Com a segurança insegura, A escalada da violência Sacrifica a inocência Mostrando a face mais dura, E enquanto o mal perdura Nesta falta de civilidade, Falta também vontade, E se procura a culpa Sem se achar uma desculpa Pra uma tal de impunidade! Por isso acordamos cedo, Assuntando turbulência, Até aqui na querência, No garrão continentino, No primeiro toque do sino, Todos paramos assustados, Pois, mesmo nestes povoados, Longínquos dos grandes-centros, Tudo se quedou num momento Como em dia de finados." Envie sua Migalha