Conversas gravadas

29/11/2016
Cleanto Farina Weidlich

"O 'case' do 'Empiregedel Tupiniquin', revelou para a Nação a máxima 'todos são iguais perante a lei, mas tem uns que são mais iguais que os outros'. É o princípio consagrado da igualdade, presente em todas as Constituições de países livres, subindo a rampa do Alvorada e sendo filtrado pela palaciana hermenêutica, uma verdadeira 'temeridade'. Desde os tempos da Academia, onde pregava e pouco fui ouvido, acerca do 'pau da cortina', cujo simbolismo utilizava para me referir a Constituição, hoje vejo ele balançando nos marcos, sob a marca de um Executivo - que se enquadrilhou para assaltar o Poder - e ficam articulando à socapa, disputando os doze botes do 'Titanic', com a proa já mergulhada nesse mar de lama - da Vale e Samarco - que assola a política nacional, em todos os seus mais diversos setores. Ao final, só mais uma reflexão, naquele histórico acidente do Titanic, era para dar preferência de salvamento para as mulheres e crianças, e a história revelou que esse critério não foi respeitado, e aqui, em nossa tentativa de dar oxigênio, com exceção do oxigênio cabralístico, ao sistema para manter o ente estatal respirando por aparelhos, um pouco da conselho de mãe e dedo na consciência, para pensar na hierarquia de valores, reorganizá-los pela importância e prioridade de ordem, e pensar seriamente em renúncia, para o bem geral da Nação. O mandato pertence ao povo, já houve na história um que a pedido ficou, deverá haver outro que a pedido vá embora. Ainda chorando a tragédia que vitimou 76 vidas em Medelín na Colômbia, entre elas os jogadores da Chapecoense, da nossa vizinha Chapecó/SC. Com o envio da nossa solidariedade e profundo pesar."

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