Artigo - Liberação do FGTS e reforma trabalhista: presente ou perda de direitos?

17/1/2017
Cristiano Ferraz

É impressionante como o ser humano se acostuma com certas regras e depois fica quase que incondicionalmente contra qualquer tipo de mudança, seja para ruim ou boa (Migalhas 4.032 - 17/1/17 - "O FGTS e a reforma trabalhista" - clique aqui). Alterar uma já capenga lei que engessa tudo e todos já passou da hora. Flexibilizar férias é muito bom para todos e não só para a empresa. Acatar como obrigação a seguir acordos entre sindicatos e empresas é no mínimo lógico e seguro pois essa onda do TRT simplesmente rasgar os acordos por achar que eles ferem o que está na lei, gera uma insegurança jurídica gigantesca e isso só atrapalha o próprio empregado. Se acham que as empresas vão contratar a mesma coisa que tinham de efetivo antes da crise, podem sentar que isso não vai ocorrer. No Brasil, como está a lei, ninguém quer mais ter uma bomba relógio na empresa. Quanto menos os potenciais problemas, melhor. Com a crise, o empresário viu que muito do que ele produzia com 10, estão conseguindo com 6 e isso não mudará mais. Facilitar a vida de ambos, empresa e empregado, será a melhor coisa que poderemos fazer em prol do emprego no país. Vamos parar em pensar só em "direitos" e pensar também nos "deveres". Não continuem a matar a galinha dos ovos de ouro. Lembrem-se que quem gera emprego não é o governo e sim o empresário. Matando ele, matam também os seus empregados. Esse pensamento pequeno com relação a péssima CLT é qe mata mesmo.

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