Chapa Dilma-Temer

"Sou leitor assíduo desse majestoso rotativo e, lendo hoje a migalha, não pude me furtar a fazer um comentário (Migalhas 4.130 - 9/6/17- "Temer, o vingador"). Não sou a favor da permanência do presidente Temer, nem sei se o mesmo é vingativo, infelizmente não podemos duvidar que ele tenha essa característica, entretanto, não é inteligente pensar que, depois que os sócios administradores da JBS confessaram todos os seus crimes, inclusive utilizando dinheiro público do BNDES e da CEF seus sócios, confessarem que procuraram autoridades do governo para burlar a Petrobras, dentre outros mal feitos, poderiam contar que continuariam com as benesses desses órgãos públicos, que os mesmos continuariam a lhes fornecer crédito e a Petrobras a lhes fornecer gás, sem utilizar as prerrogativas do contrato assinado entre as partes, dentre outros. Quanto aos pecuaristas falidos, desempregados rurais e outros setores afins à mingua, quem deveria pensar nisso eram os administradores da JBS e o governo do PT que resolveu eleger esses escroques como 'grandes campeões' e os alimentaram com nosso dinheiro que eles desviaram. O PT não pensa nisso, pois para esse tipo de ilícito que cometeu se finge de autista e os irmãos Batista não se preocupam com isso porque está dentro do planejamento deles. Os Batista estão pouco se lixando para o Brasil e para o que acontece com a parte da empresa aqui sediada, eles querem salvar o que existe nos EUA, comprado com dinheiro público, e continuarem a ter a dolce vita! Por isso não se incomodaram em aceitar a contrapartida do MP quanto ao valor da multa do acordo de leniência, multa essa que não vão pagar nunca, pois seu plano é deixar a JBS quebrar! Aliás o sr. Janot deveria ser convocado ao Congresso para se explicar como fez um acordo tão privilegiado com os Batista, em detrimento dos interesses nacionais. Em suma, não sei se o sr. Temer é vingador, mas não entendo como alguém pode pensar que nada mudaria para a JBS, ré confessa de imensas falcatruas contra o país e seus sócios, em especial o BNDES e a CEF, e que eles continuariam a gozar de todas as facilidades proporcionadas pelo nosso dinheiro."