Artigo - Por uma nova Ordem III - a metade de muito pouco

8/7/2017
Benedito Franco Penteado Filho

"Antonio, concordo plenamente com seu posicionamento (Migalhas 4.148 - 7/7/17 - "Enfraquecida" - clique aqui). Muito se propaga, mas em verdade, pouco se realiza. Vou tomar por base, os dilemas que envolvem a classe ruralista, a qual é cediço, é uma das classes produtivas mais representativss para o PIB de nossa nação. Há muitos anos, os ruralistas se deparam com enormes barreiras e incertezas, não havendo o Código Florestal sido devidamente discutido e aprovado. Temos ainda, o dilema da demarcação de terras indígenas, a qual segue sendo realizada, com fundamento exclusivamente ideológico, sem respeitar o Direito Constitucional à propridade privada. Isso, para não se falar no problema dos sem-terra e quilombolas. Por Deus. Nosso país clama pela paz no campo, como ocorria outrora. Não se faz necessário dustribuir-se mais terra, indiscriminadamente. O que se necessita é tornar a terra já distribuída, efetivamente produtiva. Precisamos capacitar os indígenas, os sem-terra e os quilombolas, para que possam produzir mais e melhor, nas terras que já possuem. É vergonhoso que lhes seja proibido, ou ainda, dificultado o pleno direito ao uso de sua terra. Jamais presenciei qualquer atividade da OAB, no sentido de garantir a essas comunidades sociais, o exercício de sua cidadania. Se tais comunidades são consideradas como iguais, quanto ao direito de voto e, portanto, lhes é garantido o direito de decidir igualitariamente sobre os desígnios de nossa nação, devem ter o direito/dever de garantir sua própria subsistência, sem a necessidade de serem patrulhados pelo Estado."

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