Revelia - Acordo

19/7/2017
Cidrac Pereira de Moraes

"Sou daqueles que acreditam que o valor dos objetos se mede por sua utilidade. O processo como objeto da cultura de um povo deve ser útil para o jurisdicionado e para a sociedade. Neste sentido é o exemplo da magistrada do MT que telefonou para o reclamado e aproximou as partes e realizou a prestação jurisdicional. Entretanto, é duro constatar que atitudes como essa são exceções. No mais das vezes o que vemos é como a cena do filme 'Expresso da Meia Noite', de Alan Parker no qual o acusado dizia ser mais fácil fazer um urso defecar numa latinha que o aparato judicial atuar com racionalidade. Vide essa situação: Os autos do processo retornam do TJ/BA com o trânsito em julgado. O executado peticiona disposto a cumprir a sentença. A vara remete os autos para o setor de digitalização de onde deve retornar em seis meses. É um procedimento cego sem critério e sem noção. Acho que na caverna de Platão havia mais lucidez."

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