Estatuto de Igualdade Racial

11/7/2006
José Renato M. de Almeida – Salvador/BA

"Cotas: racistas por definição. O fator que mais contribui para impedir que uma pessoa curse uma universidade não é a cor é o seu poder econômico. Daí pode surgir um corolário enviesado para justificar as cotas. Os negros e nativos não têm poder econômico porque não fizeram universidade... E durma-se com um raciocínio desses! Aparentemente a questão já está amadurecida para o ministro Tarso Genro, das Relações Institucionais, quando constata que o impedimento maior é econômico e não étnico. Basta os órgãos governamentais fornecerem ensino suficiente nas escolas públicas, cursos específicos de preparação aos vestibulares para os alunos dessas escolas e bolsas de estudo aos aprovados, evitando a evasão por falta de recursos para se sustentar até o final. Parece-me que as cotas propostas são racistas, injustas e inconstitucionais. Há modo mais inteligente de realizar a inclusão e a igualdade social sem cair no critério racial que promove, exatamente, o confronto racista indesejável."

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