Magistrado x Advogada

26/2/2018
Karla Duarte

"Pelo áudio é facultado dizer que a advogada teve sim o acesso ao juiz dificultado pelas assessoras (Migalhas nº 4.303 - 26/2/18 - "Magistrado x Advogada" - clique aqui). Se por um lado houve (é de fato houve) imaturidade por parte da procuradora em imputar a morte da criança às doutoras Lidiane e cia (e óbvio não se pode precisar se, de fato, foi a omissão delas em relação ao caso que levou a óbito a criança), por outro o juiz não se pronunciou sobre o problema de não ter julgado a tutela de emergência e sequer ter lido o pedido; ficou o tempo inteiro preocupado com o pronome de tratamento 'Vossa Excelência'; se empenhou em defender seu gabinete (a qualquer preço); e a desqualificar a advogada (que deixou a 'emoção' dominar a 'técnica'), que, vamos deixar claro, errou sim ao imputar a morte da crianças às assessoras, contudo, não precisava de todo aquele circo e toda a falta de respeito do magistrado que poderia ter resolvido a situação com bom senso. 'Vossa Excelência' pode até ter técnica, mas empatia; compaixão e humanidade? Tenho minhas dúvidas. PS: Não é porque alguém pertence a nossa categoria que temos o dever de apoiar a qualquer custo. PS2: Muito feio os magistrados emitirem nota de repúdio contra a OAB por ter vindo em auxílio da advogada. PS3: 'Vossas Excelências' têm problemas auditivos? Faço votos que sim, pois se não for o caso, estaremos perdidos com o Judiciário na figura do juiz."

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